quarta-feira, 10 de novembro de 2010

E agora?


Todo mundo têm amigos, todo mundo (pelo menos uma vez ) pensou estar ou esteve apaixonado por algum amigo. Às vezes o sentimento aflora e pode se transformar ou numa linda história de amor – com direito a folhas e folhas do diário só falando sobre ele ou uma música “de vocês” – ou pode se transformar em mágoa, desencontro de olhares, clima estranho e etc.
O coração acelera quando ele se aproxima, as mãos produzem um suor gélido indesejado e você pensa “quando ele ficou assim? Tão... sei lá”. Você não sabe definir os ciúmes que sente da fulaninha que não para de olhá-lo; não consegue deixar de suspirar quando pensa no tempo que não o vê... É, você está amando o seu amigo.
Depois vem o embate: Namoro ou amizade? Confusão de sentimentos ou amor? Melhor tê-lo como amigo do que tentar algo, e perder o amigo e o “namorado”? As perguntas são infinitas. A mente trabalha incansavelmente trazendo lembranças de vocês dois juntos, e a inspiração para textos melosos de amor não correspondido, ou qualquer sentimento que lembre o que você sente, borbulha no cérebro brigando para quem se realiza primeiro através das palavras  formadas pelos batuques do teclado.
Os filmes românticos parecem esfregar na sua cara a felicidade vivenciada pela mocinha que se apaixonou pelo rapaz e viveram felizes e loiros na Disney, mas você sabe exatamente que não é assim, não é? Quem não queria ter a segurança e a beleza da mocinha loira, que não só encanta o rapaz pelo qual se apaixona mais pelo menos mais um garoto que vai formar o triângulo amoroso? A sua situação é um tantinho mais complicada, pois se trata de seu amigo, o cara que viu você crescer ou participou de coisas da sua vida que queria ter deixado guardado no baú do esquecimento, ou no das lembranças eternas.
Quando se fala de amor ninguém sabe o que fazer – se deve dar conselhos ou quem sabe dizer “deixa rolar”, “vai que... né?” ? – A única coisa que todos concordam é: Tenha certeza absoluta do que está fazendo. Certeza desde o sentimento à iniciativa, pois lembre-se que o garoto te verá como uma amiga e, talvez – deus te livre disso – uma irmãzinha caçula, então... vá com calma! Escolha sempre o que fará bem para a amizade de vocês e para você, principalmente.
Cuide para que o seu amigo não seja o seu pior “e se...” ou o seu pior “ se eu não tivesse...”.

Esse texto foi escrito para a tag DE QUINZE EM QUINZE, do blog Depois dos quinze

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