domingo, 29 de agosto de 2010

Vergonha


Meu rosto quente; minhas mãos frias; gotas de suor gélidas...
Vários pares de olhos me olhando. 
Eu engulo seco,
minha garganta arranha em protesto. 

Vergonha de quê? 
De quem?
Não sei, é simplesmente vontade de sair correndo.
Medo de errar,
escorregar, 
o que for...

Sensação terrivel,
Fraqueza nas pernas, 
não me escuto mais, 
só sinto os meus lábios se movendo depressa,
mas sem certeza do que sai deles. 

Não sei quando começa, 
nem quando termina essa sensação, 
mas o único lugar em que meus desejos e palavras saiem soltos
é no papel.

Com mão firme,
o barulho do batuque ritmado do teclado
me transforma...
me faz crer que mesmo compondo poemas sem rima, 
vale a pena não ter vergonha.
Pois alguém, do lado de lá da tela,
quer ler o que sai para o papel 
dessa mente desavergonhada.

(Larissa Cruz)

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Olá leitores!
Não voltei ainda, infelizmente... estou no notebook da minha tia, mas não tenho acesso sempre aqui, então é provavel que fiquem sem meus posts por mais um tempinho... prometo que sempre que puder e tiver acesso, posto aqui, ok?  
Meu pc ainda está "possuido" e não sei se tem jeito... por isso, paciência e não me abandonem!
Beijos, Lari.

sábado, 21 de agosto de 2010

The cold

    
A sensação estranha e ao mesmo tempo conhecida estava ficando desconcertante, como se nunca fosse chegar a hora de "não, agora está bom... quem sabe amanhã de novo?", a diversão perdeu a graça. Como ela queria poder bater palmas e fazer o ar parar de bater gélido em face, mas ele não pára. De repente, o calor começara a lhe parecer atraente. Afinal, de que vale o frio sem um abraço esmagador para se aquecer? Ela está sentindo falta. 


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Atenção:
Meus queridos, eu não estou em casa e por isso não tenho postado, e é possível que não poste por algum tempinho, já que meu computador fez o favor de se revoltar e não prestar (conforme relatos de meu irmão, ainda não confirmados), portanto eu não tenho previsões de postagens por enquanto e se o espírito maligno que persiste em ficar no meu pc continuar, não tenho acesso a outro e é o UG ficará meio abandonado... então, sejam pacientes e não me abandonem, por favor! Tem 68, 69 com esse aqui, posts então tem coisas demais pra ler por aqui... ok?
Amo vocês, e obrigada pelos poucos mas fofos comentários. 
Beijos, Lari.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Eu e ela



Sempre fora assim, uma apoiando a outra em todos os momentos, nos bons e ruins, sempre juntas. Ela é minha preferida, meu 'diário ambulante', a melhor. Defendo-a e ela me defende, mexeu com ela é mexer comigo e vice versa. Quase gêmeas, não de aparência mas de pensamento. Ela me entende como ninguém, e eu a entendo. 
Agora, juntas em um outro estado, parece ser um sonho! Como uma coisa que era tão pesada, tão desagradável com ela se torna extremamente divertido? Graças a ela, não irei fazer apenas um tratamento médico e sim, um tratamento no meu coração

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Obrigada garota, por existir e me fazer sorrir com suas palhaçadas.
 te amo! 
Para a melhor, a minha melhor, Paula Roberta Cavalcante, PR  ♥

Nunca se preocupe demais...


...e nem tente voltar atrás. Siga as instruções de uma vida sem saudade, assim é melhor. Se o chão se abrir e você sentir que já não tem mais forças, confie e acredite sempre um pouco mais. Se existe o caos e a dor, também existe a fé e a esperança. Não é felicidade, amor, carinho e sim viver e aceitar que pra cada dia ou pensamento que ferir seu coração, vai existir a recompensa.


(Autor desconhecido)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desculpe meu bem, mas extrovertida é diferente de vulgar.


Eu não sei onde esse mundo vai parar, sério. Eu estava caminhando com uma amiga minha e comentaram comigo um acontecimento bem... digamos, vulgar. Daí algo começou a martelar na minha cabeça, pois eu já tinha  perguntado algumas vezes o porquê de algumas meninas agirem de maneira vulgar; como não acharam resposta melhor - imagino - responderam-me que não eram vulgares e sim, 'extrovertidas'. 
Acho-me no dever de colocar as coisas em seu devido lugar na mente destas garotas. Segundo o dicionário, extrovertido é " Que ou quem tem tendência de dirigir para o exterior a sua atenção e as suas emoções.
adj."; Então, minha querida, o fato de você sair por ai se vulgarizando sem limites não se encaixa em 'extrovertido'. Pois bem, sinto informar mas isso é visto de maneira nada positiva pelos garotos e garotas, pela sociedade e por todos que têm um pouquinho de noção. Os garotos passam a ti ver como 'fácil' ou o típico 'apenas por uma noite' e isso sinceramente é algo deprimente, pois você pode acabar viuva por,pelo menos, sete vezes e aos oitenta anos sozinha e com noventa e sete gatos
Meninas, talvez seja um jeito de chamar atenção mas... na boa, ninguém quer levar a fama de 'vulgar' né? 

domingo, 8 de agosto de 2010

Melhor diferente, do que comum.



Definição de comum? Facilmente encontrado, acontecimento corriqueiro... 
Definição de diferente? Raro, de difícil  rotina...
Me orgulho de me enquadrar (pelo menos, eu acho) no 'diferente'. Comum? se der alguns passos, se acha uma 'gêmea' de você mesma! Não entendo a faixa de 'garota normal' com ar positivo, e sim com negativismo, pois existem normais as toneladas por ai! Não se destaca, não chama a atenção... apenas mais uma? Isso nunca se enquadrou em mim, nunca me definiu. 
Me chamem de louca, ou 'sem noção' mas eu odeio o termo 'comum'. Comum demais se torna normal, normal demais se torna tedioso? rotineiro? sim, os dois.
Não procure entender-me, interpretar-me ou qualquer coisa, pois sempre fará errado. 

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Rubra, simplesmente rubra.



Os elogios a deixava rubra. A mente parecia entorpecida com as palavras, ela não sabia como agradecê-los, como devolve-los, ela simplesmente ficava rubra. O sorriso envergonhado e os olhos esbugalhados de surpresa, a fazia ficar imóvel e sem uma palavra defronte as palavras do garoto. 
O que estaria ele aprontando? Ela sinceramente não fazia idéia, mas temia pelos sentimentos dele, porque se fosse o que ela estava pensando, o sentimento não era mais mútuo, ela partiria seu coração. Infelizmente ela iria ter que quebra-lo, não por maldade mas para poupa-lo de dor maior depois. 

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Para uma amiga.


Talvez todos os conselhos não tenham funcionado para você, talvez você precisasse passar por isso. Os 'eu te disse' não fazem mais sentido agora,  fazem? agora você pode ver em quem se tornou. Eras uma garota assustada, uma eterna garota, não adianta chorar agora, adianta? Mas se quiser chorar venha, pegue minha mão e chore, pois vou estar aqui por todo o tempo que precisar.
 Adianta dizer que vai passar? que ele é só mais um em sua vida e que com o tempo, não passará de uma vaga lembrança? Sim, adianta, pois é isso que ele é. 
Esbraveje, use seu vasto vocabulário com ele, e depois vire as costas e saia sem descer do salto; vale a pena.Se quiser me ligar, ligue ; ou se preferir vir em minha casa, venha; Não se esqueça, amiga, que estarei aqui pois afinal, não é para isso que as amigas servem?

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cadê, meu deus, cadê?


Cadê aquela inocência infantil, meu deus?  Agora estão todos moderninhos, com aparelhos tecnológicos na mão e na outra a mamadeira. Sei que é meio antiquado dizer ' No meu tempo...' mas vou usar esse termo; No meu tempo, ninguém queria saber de outra coisa a não ser brincar de bonecas, carrinhos, pique... agora, trocam tudo por um bom celular, e andam com cinquenta reais no bolso pra comprar balas. 
Cadê os jogos? As bonecas? As risadinhas de criança? Cadê a infância, meu deus?!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mente estudante.



Não quero voltar e, ao mesmo tempo, sinto-me ansiosa pela volta. As pessoas, o abre e fecha de portas, a gritaria, os cutucões, as ordens de ' vão pra sala' que são chatas. O cheiro de páginas novas, as manchas de caneta nos dedos... tudo tem sabor de rotina. 
No entanto, entre essa rotina claustrofóbica  e essa que estou vivendo agora, prefiro a velha rotina. Aquela em que eu aprontava e saia correndo pra fugir, que eu pulava no pescoço das amigas entre gritinhos de alegria e abraços apertados. Enfim, a velha rotina está de volta e a euforia aumenta, a saudade aperta e daqui a uma semana o pedido de férias voltará a ficar em minha mente, mas aliás não é assim a mente estudante? 

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Avisos:
Bem, minhas aulas amanhã começam e eu não sei se poderei entrar por aqui todos os dias, e talvez os posts não sejam tão rotineiros, mas espero que compreendam.
 beijos, Lari.

domingo, 1 de agosto de 2010

Sem título, com sentimento



Sou confusão e gritaria, e ao mesmo tempo, todo o silêncio do mundo. Sou a ansiedade de um desejo sendo realizado, e o medo incontrolável de tudo dar errado – de novo. Sou a preguiça de um domingo a tarde, e a euforia de uma sexta a noite. Sou a vontade de abrir a geladeira, e angustia de ter engordado. Sou um doce sorriso, e uma lágrima quase salgada.  Sou uma canção de amor cantada por alguém desafinado.  Consegue ouvir?

Sou o que sou agora mas às vezes me pego pensando no passado, e vejo o quanto mudei. O quanto eu fui, e o quanto dexei de ser. E vejo nas marcas deixadas pela parede, tudo que hoje mais odeio em alguém. O destino me deixou do avesso, e agora não sei se é mesmo eu quem estou errada. Deve ser.

Às vezes me dá umas vontades loucas, de voltar meu primeiro beijo, e correr o mais rápido possível. O que foi? Eu ainda não estava pronta. De voltar na primeira vez que vi meu primeiro amor, e dar um tapa daqueles de filme. O que foi? Ele me fez chorar demais. Voltar naquele Adeus, e abraçar mais forte. O que foi? Aquele abraço me fez falta por muitos anos.
É uma pena, o tempo passou.

Infelizmente ou felizmente, de todas os desejos que tenho, o que mais me agrada é ficar aqui lembrando de tudo. Cansei de engolir o amor, e sempre engasgar depois. Hoje sou uma vegetariana, que apenas observa os animais pela janela. De longe. E se quer saber? Eles ficam melhor assim.

Bruna Vieira - Depois dos quinze.