segunda-feira, 24 de maio de 2010

É, eles dão força...




As vezes eu pode até achar que estou sozinha nesse mundo, e que tudo acontece comigo, como se eu fosse sorteada para as coisas más e que eu atraísse apenas o pior, não o melhor. E dá vontade de chorar, de se trancar no quarto e simplesmente esquecer-me de tudo, do mundo e como ele é cruel. Aí vêm eles e é como se tudo fizesse sentido numa só batida de coração; eles: os amigos, a família, os admiradores, os que têm inveja, os que amam de forma irracional, os que raciocinam de mais e depois amam, e os melhores amigos. Eles te dão força, dizem que tudo vai dar certo, os que vêm o lado cômico da coisa, que prometem visitas e surpresas, que tiram foto quando a situação está pedindo lágrimas ( o que por conseqüência acaba "queimando o seu filme" com a sua cara na foto), os que te querem bem de maneira possessiva, os que matam aula de inglês pra te visitar e  te dar apoio, os que te ligam tarde da noite quando você sai do MSN apressada e não volta, só pra saber o que aconteceu; os que descumprem promessas aos outros só por você; os que perdem tempo ouvindo suas lamúrias no telefone enquanto a mãe promete castigo se não desligar, os que te ligam e mandam torpedos só porque está com saudades, os que defendem com unhas e dentes você de tudo e de todos e se sentem mal quando não podem fazer isso. Todos eles me fazem pensar que onde eu estiver e como estiver sempre vai ter alguém pra amenizar as coisas, pra pirar o cabeção junto, pra ver o lado cômico, pra fazer visitas e surpresas, pra tirar fotos em momentos sem noção, pra serem possessivos, pra enxugar as lágrimas que caírem por acidente, pra matar aula só pra me ver, pra me ligar quando sair apressada do MSN, pra ouvir as lamúrias e ser castigado pela mãe mas nem ligar pra isso, pra me defender e por ai vai...
Pois eles existem e são meus... Meus melhores e insubstituíveis amigos! Obrigada pela força e por existirem, sério.

Tietisse por Twilight ataca novamente! \o/

Estava fuxicando atrás de novidades sobre Eclipse e comentando com algumas amigas, e descobri que saiu o trailer final e oficial do filme, que vai estrear 30 de junho! e como eu sei que uma fofoquinha quente sobre o filme só entusiasma mais, vim presentear vocês com o trailer legendado!
beijos!

domingo, 23 de maio de 2010

Eu tenho todo o direito... se quiser.



As coisas geralmente tem uma parcela de tempo para se passarem e serem esquecidas, mas foi como se eu tivesse morrido e renascido de novo. Como se ao invés de ser ano passado fosse cem anos atrás. Talvez tenha sido o quanto eu mudei, exterior e internamente, ou por eu ter decidido enterrar num baú de lembranças ruins junto com o resto de coisas que eu preferiria esquecer, e apenas por acidente, tenha colocado parte da minha vida lá. Mas eu tenho o direito de me poupar das lembranças meio boas mas que levaram a ruins; tenho o direito de me poupar de companhias que eu não odeio mas tenho que evitar pra não odiar; tenho direito não me importar, embora as pessoas queiram que eu me importe; tenho direito de rir um pouco mesmo o clima não esteja pra isso; tenho o direito de simplesmente não ouvir o que não quero e colocar meu fone de ouvido para ouvir minha musica preferida, já que o que disser não vai mudar nada ; tenho o direito de levar as coisas como eu quero e como consigo suportar, já que eu vou superar, mas do meu jeito; tenho direito de amar as pessoas que devia odiar e de bater papo com quem não merece, se quiser; eu tenho o direito de escolher as coisas que eu sei que fazem bem e rejeitar as que eu sinto que me farão mal, mesmo as pessoas dizendo o contrário.
 E sabe porque eu tenho esse direito? porque eu me conheço mais que todos, eu sei quem eu sou mais que todos, já que ninguém nunca entrou no meu abismo, na minha alma. Eu tenho todo o direito de fazer o que eu achar melhor porque eu sei que eu tenho o direito de ser feliz, e usar qualquer artimanha se essa me levar a isso. 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Medo? talvez...


Eu estava lá, meio estática e imóvel, mas meus pensamentos não paravam. O medo me inundou como se eu estivesse mergulhada em águas gélidas. As conseqüências estavam ali, na minha cara, e o medo me sufocou querendo trasbordar pelas lágrimas, mas eu não podia deixar que meus sentimentos se mostrassem, eu não podia deixar que todos ao meu redor vivenciassem o que mal eu agüentava. Eu não conseguia falar, eu não conseguia ter nenhuma expressão no rosto, era  como ter uma experiência extra-corpórea. Quando a enxurrada de “novidades” cessou, eu me levantei e caminhei para a fora do recinto meio atônita, enquanto esperava lá fora do prédio, as palavras não paravam de rodar em minha cabeça, lágrimas frias escorreram em meu rosto, enquanto eu dizia pra mim mesma que ia ficar tudo bem.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pois é...



Eu andei por ai, naquele temporal, desiludida comigo mesma e com o mundo. Afinal, minha infância havia terminado há algum tempo, mas eu sentia saudade. Saudade da inocência que me cercava, das poucas coisas que me faziam sorrir, de poder chorar no colo de alguém sem medo de parecer infantil, de fazer birra só de brincadeira pra irritar você, de sentir que ainda havia muito tempo até que eu tivesse que tomar sérias decisões que podiam mudar minha vida. Quando criança eu podia dizer que gostava de você, e ficávamos de mãos dadas por todo o tempo que tínhamos juntos, nos chamando de namorados.
Era fácil... como respirar.
Depois... Tive olhos diferentes... Olhos que eu não queria nunca ter descoberto, pra não ter que me magoar.  Olhos que me mostraram a beleza que havia em você que eu nunca notara, olhos que me fizeram querer você com tal ansiedade que chegava a ser constrangedor.
 As coisas mudaram... os meus sentimentos foram com elas... Como eu não percebi isso antes? Como eu não escutei todos os meus avisos internos? Como eu pude deixar que isso chegasse a tal ponto? O ponto de me matar por dentro por semanas... Mas tudo mudou não é?
Decidi me encontrar, encontrar-me comigo mesma e dá um ponto final no meu problema, nesse caso, você. Decidi que não era eu que não te merecia, como pensei várias vezes insanamente, era você o tempo todo que merecia ter sentido o que eu senti: Aquele  frio, o vazio no peito... como seu eu estivesse sem uma parte de mim... e realmente estava, estava sem senso. Você, de uma maneira covarde, fugiu de mim e com medo de se machucar me machucou. Isso foi me irritando e logo a irritação superou o amor que sentia por você, sobrando só pena e amizade. Uma amizade que eu gosto de ter, talvez goste mais de sentir amizade por você do que paixão. O problema é que você foi covarde demais pra ter coragem de agir como se deve. Mostrar  o quanto gosta de mim, o quanto me amava. Mas não. Eu nem sabia o quanto você me queria e se realmente achava que eu valia a pena... porque você nunca me disse. Eu  tentei  várias vezes entender o que você sentia por mim e tentar ver o porque de você não agir da forma que eu agia.
Até agora não entendo como você é, não entendo o que você faz pra demonstrar o que sente, mas depois de pronunciar as palavras que decretaram o fim da nossa história amorosa fracassada, eu me senti livre e leve, pois estava livre de qualquer sentimento “errado”  que um dia eu fui ter. Você me disse que estava tudo bem, que era bom eu ter falado, já que a situação estava ficando preocupante; você me fez entender que não sentia mais nada por mim, o que não faz diferença agora, não mais. O meu único problema é que mesmo você tido feito tudo errado, fazendo a ruína os meus sentimentos, eu ainda sinto dó de você... dó do que eu vejo em seus olhos: amor.
Talvez você merecesse sofrer um pouco... Talvez... Mas isso não sou eu que tenho que julgar ou não; mas acredito que agora você entenderá o que eu senti, e tenha um leve gosto da sensação de não me ter por perto, e dá vontade de chorar incessante no coração. Pois você me perdeu de maneira decisiva, e se um dia me quiseres novamente terá que começar tudo de novo, toda a conquista, porque tudo o que eu sentia por você foi por água abaixo junto com a sua coragem.