Ela corria, sem parar, sem olhar para trás, sem querer ver o que a esperava pela frente. Ela buscava entender o que se passava dentro dela... era uma corrida por seu descobrimento. Mesmo não sabendo o que tinha pela frente, e sabendo exatamente tudo o que tinha deixado para trás, ela não diminuia a velocidade, pois alguma coisa dentro dela - algo que, às vezes, classificam como intuição - a dizia que mesmo com tudo o que ela tinha deixado para trás, tudo o que ela podia ter tido se não tivesse saido em busca de si, viria depois, e a traria muito mais contetamento.
No final da busca, ela não tinha se realizado totalmente, mas dizem por ai que ela continuou buscando e teve, para todos os efeitos, um final feliz.
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